A grande meta da quaresma é a Páscoa - festa central do cristianismo, ponto alto do ano litúrgico. Neste tempo assumimos percorrer com Jesus, o caminho da provação e da cruz e vamos recebendo a força e a alegria do seu Espírito para proclamarmos a vitória da vida, enquanto lutamos contra todas as forças de violência, de injustiça e morte que, dolorosamente persistem no mundo. Cada celebração deve ser uma forte experiência desta caminhada pascal, para que possamos fazer de nossa vida uma páscoa contínua.
1. Caminhada catecumenal: A quaresma é, por excelência, um tempo batismal. A liturgia da Palavra da quaresma do Ano A constitui-se num valioso itinerário de fé e adesão crescente, consciente e livre, ao projeto de Jesus. Nos dois primeiros domingos, a liturgia apresenta Jesus como àquele que vence o mal, e por isso é glorificado por Deus no Tabor, antes mesmo de Ele enfrentar a "hora das trevas" e, nos outros domingos, as grandes "catequeses batismais" de João ( cap.4, 9 e 11). As primeiras leituras, com textos do AT narram fatos significativos da História da Salvação (pecado de Adão, vocação de Abraão, Moisés e a água da rocha, Davi e a visão dos ossos em Ezequiel) e formam um todo catequético em sintonia com os evangelhos. Com textos de grande valor teológico das cartas de Paulo, as segundas leituras também apresentam certa ligação com as primeiras leituras e os evangelhos. Nossa vida torna-se, então, uma oferta de louvor, um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai, em união com Jesus, o servo pobre e sofredor. E, assim, por ele, com ele e nele o Pai seja louvado e glorificado.
2. Caminhada de conversão: Mais do que uma simples preparação da Páscoa, a quaresma constitui um ensaio da vida nova no Espírito:
1. Caminhada catecumenal: A quaresma é, por excelência, um tempo batismal. A liturgia da Palavra da quaresma do Ano A constitui-se num valioso itinerário de fé e adesão crescente, consciente e livre, ao projeto de Jesus. Nos dois primeiros domingos, a liturgia apresenta Jesus como àquele que vence o mal, e por isso é glorificado por Deus no Tabor, antes mesmo de Ele enfrentar a "hora das trevas" e, nos outros domingos, as grandes "catequeses batismais" de João ( cap.4, 9 e 11). As primeiras leituras, com textos do AT narram fatos significativos da História da Salvação (pecado de Adão, vocação de Abraão, Moisés e a água da rocha, Davi e a visão dos ossos em Ezequiel) e formam um todo catequético em sintonia com os evangelhos. Com textos de grande valor teológico das cartas de Paulo, as segundas leituras também apresentam certa ligação com as primeiras leituras e os evangelhos. Nossa vida torna-se, então, uma oferta de louvor, um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai, em união com Jesus, o servo pobre e sofredor. E, assim, por ele, com ele e nele o Pai seja louvado e glorificado.
2. Caminhada de conversão: Mais do que uma simples preparação da Páscoa, a quaresma constitui um ensaio da vida nova no Espírito:
· Tempo de romper com todas as expressões de mal que existem em nós, sepultando o "homem velho";
· Tempo de abrir-nos à Vida sempre nova que brota da Cruz;
· Tempo de tornar-nos uma nova criatura, revestindo-nos de Jesus Cristo;
· Tempo de converter-nos ao projeto de Deus, ouvindo e acolhendo sua Palavra, que nos propõe "buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça"(Mt 6,33);
· Tempo de renovar e reavivar a opção de nossa fé feita em nosso batismo, no desejo de um novo recomeço no seguimento como discípulos do Senhor. Dedicando mais tempo e densidade à oração tanto pessoal quanto comunitária fortalecendo as razões de nossa esperança;
Tomando uma atitude contra o consumismo, assumimos o jejum do autodomínio sobre nossa alimentação, nossas palavras, nossos sentimentos. E, sobretudo, com a prática do jejum verdadeiro, ou seja, a prática da justiça e da misericórdia, base da verdadeira oração, retomamos o compromisso de "volta ao primeiro amor" (Ap 2,4), na relação de aliança com Deus.
3. Conversão para a fraternidade: Como passo fundamental na caminhada pascal, a dimensão comunitária da quaresma é assumida por nós pela Campanha da Fraternidade: que sempre nos pede conversão e solidariedade em situações bem concretas de nossa realidade. " A solidariedade é para os povos o que a ternura é para as pessoas" ( D. Pedro Casaldáliga).
3. Conversão para a fraternidade: Como passo fundamental na caminhada pascal, a dimensão comunitária da quaresma é assumida por nós pela Campanha da Fraternidade: que sempre nos pede conversão e solidariedade em situações bem concretas de nossa realidade. " A solidariedade é para os povos o que a ternura é para as pessoas" ( D. Pedro Casaldáliga).
Padre Gian Luigi Morgano
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